sábado, 3 de março de 2012

#ResenhaLivro – As aventuras de Tom Sawyer

Título Original: The Adventures of Tom Sawyer
Autor: Mark Twain
Ano de Publicação: 1876
Nº de Páginas: 245
Editora: Ática
Nota: 85/100

     Oi gente! A resenha de hoje será sobre minha leitura de carnaval tem tempo, mas semana de provas, né? e vocês sabem que quando a gente tem mais tempo para ler, não precisa ficar cortando a história várias vezes e até dá para curtir melhor. Primeiramente, é preciso dizer que não escolhi por conta própria, faz parte das leituras de colégio, mas pode crer que não foi tempo perdido.

     Focado nas aventuras de um garoto e seus amigos, As aventuras de Tom Sawyer nos conta uma parte da infância de adivinhem! Thomas Sawyer, um menino que cresceu em uma pequena cidade interiorana às margens do rio Mississipi. Tanta coisa acontece em apenas alguns meses e quase tudo que Tom apronta nesse tempo vira assunto para a cidade inteira, já que estamos falando daquelas pequenas vilas monótonas que qualquer coisinha é motivo para alarde da população.

     A narrativa não é complicada embora tenha consultado o pai-dos-burros dicionário em alguns trechos de descrição, mas, observar o contexto é suficiente para entender o significado de algumas palavrinhas. O início é um pouco “arrastado”, porém, as aventuras vão acumulando e o fim prende atenção.

    Tom está em todas, claro, afinal, as aventuras são vividas por ele e cada vez, crianças diferentes o acompanham, mas depois dele, Huckleberry Finn é o que mais aparece. Tom não gosta das proibições impostas por sua tia Polly, mas ama a família e sente saudade de casa quando fica algum tempo longe. Hehe. Já Huck, com uma mãe ausente e um pai alcoólico, mora nas ruas da pequena cidade. Sujo e esfarrapado, vive a real liberdade para os garotos, já que não segue nenhuma regra. No fundo, bem no fundo mesmo, é uma boa pessoa.

“Tentou mais uma vez e criou coragem com o seguinte pensamento: ‘É uma mentira boa --- uma mentira boa ---, não vai me ferir’. Então procurou no bolso da jaqueta. E logo estava lendo a casca de plátano através das lágrimas que corriam, e dizendo: --- Eu poderia perdoá-lo agora, mesmo que ele tivesse cometido um milhão de pecados!”(pág. 136)

     Enfim, o livro é interessante e me deixou curiosa quanto à As aventuras de Huckleberry Finn. Esse post deveria ser publicado assim que chegasse em casa depois de ter feito a prova, mas realmente só teve jeito de escrever em pedacinhos, 10 minutinhos por dia. Finalmente está aqui, porém, peço desculpas do mesmo jeito.

      Indico As aventuras de Tom Sawyer a quem queira viver a infância. Se ela já passou, não tem problema, é só voltar e caso ela ainda esteja presente, somente viva e cuide para que a essência nunca se perca. Ok, é necessário assumir que as aventuras de Tom foram bem mais ativas que as aventuras de muita gente, mas você que está lendo isso tem ao menos uma história para contar da infância, não tem? Vai, põe a memória para funcionar e veja que essa fase não pode ser esquecida tão fácil assim.

“Na infância... Bastava sol lá fora e o resto se resolvia.”
                                                               (Fabrício Carpinejar)
                                    
                                                                                                                                    Beijos. ;*
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