Pássaros na
fiação elétrica. Isso surgiu de repente na minha memória. O que isso me lembra?
Pássaros na fiação elétrica. Era só o que me faltava! O curta da Pixar, quem
sabe. Foi a primeira coisa que me ocorreu.
É um dos meus
preferidos. Prova concreta do tal ditado “Quem ri por último, ri melhor”. E
como o caçoado por ser diferente pode acabar tendo que salvar sua vida (ou as
penas, no caso).
Pássaros na
fiação elétrica também me lembram o aulão de GeoFísica algumas semanas atrás.
Por que eles não são eletrocutados? Sim, não completam o circuito, mas não
queira assistir o bichinho encostando em dois fios ao mesmo tempo. Aí sim, não
sobra nem chuva de penas para contar história. Pássaros na fiação elétrica traz à tona o fato de que temos
liberdade para ser e viver o que quisermos como um passarinho que tem a
imensidão do céu para voar. Mas assim como eles têm a fiação elétrica podendo
matá-los a qualquer descuido, nós também temos nossa zona de perigo. Fatos
fúteis e banais, caminhos fáceis de serem percorridos, portas escancaradas nos
chamando e atraindo para o que é momentâneo e passageiro. Enquanto isso, o que
realmente importa, gradativamente, vai perdendo o brilho e o sabor. Não, nós
somos o “sal do mundo”, não somos? Está na hora de acordar e viver os momentos
de pura felicidade que Deus nos proporciona a cada instante.
Pássaros na
fiação elétrica. Olha aonde fui chegar.
Bom, hoje é meu aniversário. 14 anos de vida. Como o tempo passa rápido!
Deveria estar ajudando nos preparativos da festa, mas estou aqui escrevendo.
Quer saber? Devo aproveitar. Há uma razão pelo fato do desejo de *tentar* dizer
o que penso em forma de palavras ter surgido justo no dia de hoje. Estão me
pressionando. Estão me irritando. Calma, calma, preciso terminar. Rápido, já começaram a reclamar.
E lembrem-se: o importante
é ter saúde!