sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pássaros na fiação elétrica

Olá!
     Pássaros na fiação elétrica. Isso surgiu de repente na minha memória. O que isso me lembra? Pássaros na fiação elétrica. Era só o que me faltava! O curta da Pixar, quem sabe. Foi a primeira coisa que me ocorreu.
                                         

     É um dos meus preferidos. Prova concreta do tal ditado “Quem ri por último, ri melhor”. E como o caçoado por ser diferente pode acabar tendo que salvar sua vida (ou as penas, no caso).

     Pássaros na fiação elétrica também me lembram o aulão de GeoFísica algumas semanas atrás. Por que eles não são eletrocutados? Sim, não completam o circuito, mas não queira assistir o bichinho encostando em dois fios ao mesmo tempo. Aí sim, não sobra nem chuva de penas para contar história. Pássaros na fiação elétrica traz à tona o fato de que temos liberdade para ser e viver o que quisermos como um passarinho que tem a imensidão do céu para voar. Mas assim como eles têm a fiação elétrica podendo matá-los a qualquer descuido, nós também temos nossa zona de perigo. Fatos fúteis e banais, caminhos fáceis de serem percorridos, portas escancaradas nos chamando e atraindo para o que é momentâneo e passageiro. Enquanto isso, o que realmente importa, gradativamente, vai perdendo o brilho e o sabor. Não, nós somos o “sal do mundo”, não somos? Está na hora de acordar e viver os momentos de pura felicidade que Deus nos proporciona a cada instante.

      Pássaros na fiação elétrica. Olha aonde fui chegar.  Bom, hoje é meu aniversário. 14 anos de vida. Como o tempo passa rápido! Deveria estar ajudando nos preparativos da festa, mas estou aqui escrevendo. Quer saber? Devo aproveitar. Há uma razão pelo fato do desejo de *tentar* dizer o que penso em forma de palavras ter surgido justo no dia de hoje. Estão me pressionando. Estão me irritando. Calma, calma, preciso terminar. Rápido, já começaram a reclamar. 

     E lembrem-se: o importante é ter saúde!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Resenha - O Preço de Uma Lição, de Federico Devito e Gutti Mendonça


Título Original: O preço de uma lição
Autores: Federico Devito e Gutti Mendonça
Ano de Publicação: 2011
Páginas: 366
Editora: Novo Conceito
Nota: 80/100

"Acredito que as pessoas não mudam. Acho que evoluem. São como pedras brutas, e quanto mais valiosas as experiências vividas e as lições tomadas, mais lapidadas essas pedras se tornam."


     O preço de uma lição é o primeiro livro que ganhei em um sorteio! \o/ Já tem um tempinho que isso aconteceu, mas tinha outros como prioridade e ele acabou ficando para depois. O livro é contado por um jovem adulto paulistano e se baseia especificamente na vida amorosa do cidadão. Desde os 15 até os 20 anos de idade, tomamos conhecimento de todos os relacionamentos que o protagonista já teve até que Juliana surge na vida dele.

     O personagem principal não tem o nome citado durante a história e os próprios autores dizem que fizeram assim porque o que aconteceu com ele pode acontecer com qualquer outro garoto. Porém, como temos que lembrar dele como “aquele cara”, “o protagonista” parece que não nos simpatizamos tanto e não só com o “sem-nome” como também com os outros personagens. Enfim, tudo isso pode ser cisma da minha parte, mas serei sincera e direi logo que as pessoas do livro não me cativaram. Tudo bem, compreendo que aqui não há seres perfeitos como em muitos livros de ficção. Há apenas a realidade. Nada mais que a realidade...

     Percebi uma mudança no caráter do protagonista no desenrolar da narrativa e isso é bom porque é simples ver sentir que ele cresceu em vários sentidos nesse tempo e realmente entendeu o preço dessa lição. Fico feliz pelo “sem-nome”. E se tem algo que eu gostei muito nesse livro foi a presença de várias frases lindas. Dessas que a gente lê, para, olha para o teto (não necessariamente para o teto, pode ser a parede ou o céu) e reflete. E também não são só frases doces e apaixonadas, há outros temas bem interessantes. Não foi fácil escolher apenas uma para colocar lá no início.

     Sim, é mais uma história romântica e melosa (muito!). Porém, o diferente do enredo e que é justamente o ponto em que os autores resolveram apostar está no fato de tudo ser visto pela ótica masculina. Enquanto em diversas outras histórias, lemos sonhadoras garotas suspirando pelos seus amados, aqui temos um jovem com fama de pegador que,inesperadamente, descobre o amor. não, eu não tive a intenção de rimar!

    O amor é correspondido e os dois enfrentam todos os obstáculos para ficarem juntos, mas nós sabemos que não há tanta “graça” em ler uma história relatada em 366 páginas com um romance iniciado sem dificuldades e eternamente perfeito. Esse jovem casal tem uma vida inteira pela frente. O que acontecerá a eles? Distância, idade, não foram problemas para os dois. O que será então? Perguntas como essas foram as que me fizeram criar interesse pelo livro na época do lançamento. Recomendo para os “românticos de carteirinha” e aqueles que preferem histórias mais leves, reais, melosas e enfim, românticas.

P.S.: Na minha opinião, o livro não precisa de uma continuação. Não fiquei tããão curiosa assim para saber a reação da Juliana depois daquele final, mas é claro que se tiver, não irei dispensar a leitura. J

sábado, 23 de junho de 2012

Ecologicamente falando

     Desde quando entramos na escola, lá na época da sala toda decorada em que a “tia” nos deixava sentar em dupla, estamos aprendendo sobre a “defesa do meio-ambiente”. Desenhamos e pintamos árvores, animais vivendo felizes na floresta e cidades com ruas limpas e tranquilas. Comemoramos o Dia da Árvore, Dia da Água, Dia do Meio Ambiente, Dia da Terra, Dia da Floresta, Dia do Índio, Dia da Ecologia, Dia do Mar, Dia da Natureza, Dia da Mata Atlântica, Dia do Cerrado, Dia da Amazônia, Dia do Agente do IBAMA... Posso parar por aqui, certo?

     Acontece que alguns anos depois, os ”amiguinhos da natureza” são deixados um pouco de lado ou mesmo, esquecidos. Lembrar do desperdício de água e energia significa estar preocupado com o preço elevado da conta e nada mais. Frequentemente, surgem iniciativas de ONGs e outras organizações ambientais para incentivar as pessoas a pensarem mais no assunto. Sem tratá-lo como mais um problema, mas como algumas pequenas atitudes que podem ser mudadas e fazerem muita diferença. É daí que se originam eventos como a Semana Sem Carro e a Hora do Planeta. Esses acontecimentos são apresentados, têm uma divulgação básica e passam. Simplesmente, vão embora.

     A propósito, vamos falar da Hora do Planeta: desde 2009, tenho literalmente obrigado as pessoas que convivem comigo a participarem. Na verdade, o que mais me motiva mesmo é o fato da noite de sábado ficar muito mais divertida porque desligamos as luzes e os aparelhos eletrônicos e... conversamos! Nos reunimos exclusivamente para conversar sobre assuntos que não sejam cotidianos e rir, rir muito. Sempre tem algum insistente que quer deixar a televisão ligada para assistir jornal ou então quer ouvir músicas (sábado à noite, né?) e também pode ser que apareça alguém com medo do escuro. Mas a experiência é bem interessante. ;D

     Sinceramente, não sei bem aonde quis chegar com esse texto. Comecei falando de uma coisa e termino comentando outra, mas espero que vocês tenham entendido. Na verdade, tentei dizer que os desenhos e pinturas escolares sobre a preservação da natureza podem ser trocados por atitudes simples depois que essa fase passa. Não tem necessidade de dizer quais são, vocês sabem. E, olhem: de uma 1 hora com a luz apagada, por exemplo, pode até sair um convívio mais animado com a família.

     Para encerrar, deixo a frase dita por certa pessoinha que convive comigo e reclamava para que acendesse as luzes por não querer ficar no escuro: “Tá vendo, tá vendo? Desligou as luzes e o mundo continua do mesmo jeito. Aconteceu alguma coisa? Não, não aconteceu nada.” Não vá esperando que tudo mude da noite para o dia, faça sua parte e seja feliz, docinho. :) 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Lançamento Fazendo Meu Filme 4

     Olá, pessoas. A Paula Pimenta finalmente veio à Goiânia para o lançamento de Fazendo Meu Filme 4! E lá estava eu pronta para rever minha autora de “livros de amorzinho” predileta. Foi um pouco diferente do dia em que ela esteve em Palmas bem na época em que eu também estava e aí pude conhecê-la, assistir à palestra sobre intercâmbio e já que não tinha fila nem nada, poder conversar, falar muito dos livros, tirar fotos e ganhar autógrafo até que alguma alma aparecesse me mandando ir embora. Sem mais delongas, vamos conferir logo o que aconteceu sexta-feira passada. Já tô até atrasada para falar disso.

     Cheguei no shopping por volta das 15:00 e fiquei rondando por lá com minha amiga até umas 17:00 quando decidimos quietar para garantir nossos lugares na primeira fila e esperar mais umas amigas que estavam a caminho e, claro, a escritora em questão. Foi difícil resistir à tentação de começar a ler FMF4 ali mesmo. Tantos exemplares ao redor além do meu ,ali, ao meu alcance. Li apenas algumas citações nos inícios dos capítulos e não me surpreendo em comprovar que foram muito bem escolhidas, isso eu já tinha percebido nos outros livros.

     O evento estava marcado para ter início às 18:00 e a Paula não demorou muito a chegar. Tinham mais ou menos 50 pessoas (isso é muito, já que da outra vez havia somente eu e mais duas meninas que conheciam a série mesmo, os outros estavam interessados apenas na palestra). Voltando ao assunto, ela começou a contar uma história já conhecida e depois deu início às perguntas. Foi bem divertido, depois teve o sorteio dos esmaltes que por uma palavra eu não ganhei e a sessão de autógrafos. Como estava bem na frente, consegui ser uma das primeiras da fila então mandei a timidez para o espaço e comecei a conversar com qualquer ser humano que eu via. Bom, assunto era o que não faltava. Até que chegou minha linda vez de falar com a Paula. 

     Pausa: eu estava muito empolgada! Tanto é que esqueci minha câmera com a moça que tirou a foto voltei a tempo para buscar, esqueci de dar os parabéns pelo aniversário dela, esqueci de perguntar sobre a Disney (mas isso ela já tinha falado no bate-papo) e esqueci de pedir para ela autografar o botton! Ainda assim, saí de lá saltitando e fui encontrar minhas amigas que estavam no fim da fila. Foi até bom porque consegui a desculpa certa para ficar mais tempo por lá e tirar mais fotos quando chegasse a vez delas. :D

     Mais para a frente vocês lerão a resenha de FMF 4 aqui no Castanha embora acredite que ela sairá apenas em julho. Terminei A Moreninha domingo, mas tenho que relê-lo antes da prova e também tem A Esperança que é prioridade na lista. Sem falar nos livros que li em maio e ainda não publiquei resenha. Nem dá para falar de todos... :/


P.S.: Ontem teve evento de O Filho de Netuno e eu fui! Deu para perceber que tô adorando participar dessas coisas, né? Kkkk Mas agora tenho que dar um tempo. Enfim, voltando a falar do que eu estava falando (:S) foi até legal tirando o fato de que eu não conhecia um ser vivo por lá e também que o Acampamento Meio-Sangue (grupo que eu estava) perdeu a gincana! É... fica claro que os gregos se autopresentearam na noite de ontem. 
P.S.²: Feliz Dia da Independência das Filipinas! Hahaha 

                                                                                                                        Beijos. ;*

sábado, 2 de junho de 2012

Meme literário: Julgando pela Capa

     Oi, gente. Fiquei mais de um mês sem postar, mas não pensem que me esqueci do Castanha e de seus leitores. Para ser sincera, passei boa parte de maio escrevendo, escrevendo e não publicando nada, tanto é que agora estou cheia de posts inacabados aqui. Inícios de meses dão um ar de renovação para tudo, não é mesmo? É como pegar aquela esperança tradicional do ano-novo e dividi-la em doze vezes. Férias se aproximando e meu aniversário também (hehehe...\o/), aproveitem bastante o mês de junho, pessoal.

     Há um bom tempo a Rafaela, do blog Entretendo e Lendo me passou o meme Julgando Pela Capa e como de praxe, demoro séculos para responder. Hipérboles à parte, aqui estou alguns meses depois e que atire a primeira pedra aquele que nunca julgou um folheto que seja pela capa.

Cite 1 livro que você leu só por causa da capa:
Não foi só a capa que me deixou interessada no livro, mas ela contribuiu (e muito!) para isso. À primeira vista, podemos pensar: “Que capa bonitinha. Deve contar uma bela história de uma inocente garotinha e seu desejo de aprender a ler”. A sinopse até cita o rumo que as coisas irão tomar mais para frente, mas se não fosse a capa provavelmente não teria pedido de presente e ganhado e lido.

Que tipo de livro você não lê por causa da capa?
Dizem que julgar um livro pela capa “É feio! Isso não se faz! ”, mas é preciso abrir algumas exceções.E se tem uns que eu não tenho a mínima vontade de ler são aqueles romances de banca. As capas contribuem para a minha desanimação, porém, esse tipo de história não faz meu tipo. Também não curto muito as capas com pôsters/fotos das adaptações cinematográficas. Não vou deixar de ler o livro por conta disso, apenas prefiro as originais, com exceção de Um Dia.

Que livro você relutou em ler por causa da capa, mas gostou?
Isso mesmo. Bom, para quem não sabe, O Mar de Monstros foi o primeiro livro que eu li da série PJ&O então, antes dele, a única coisa que eu sabia sobre a história era o que tinha visto naquele filme suuuper fiel nem um pouco irônica. Sempre que procurava algum para pedir de presente o encontrava por perto, mas não gostava da capa e por isso ele continuava lá nas prateleiras. Um dia ele conseguiu vir parar nas minhas mãos e até que eu passei a gostar mais depois que li e “entendi” o cenário da capa.

Que livro te decepcionou, mas você gosta da capa?
Exatamente, não foi bem isso o que aconteceu. A capa e a sinopse dão um ar bem misterioso para história do tipo que pensei “Wooow! Esse livro deve ser puro mistério. As cores da capa, NY do final dos anos 60, o título”, mas... na hora de ler, não era muito bem o que eu estava esperando. Só não posso dizer que me decepcionou, ele só apresentou as coisas de uma forma diferente do que estava imaginando. 






Quais as suas 5 capas de livros preferidas? 
Como disse a Rafa, “Difícil, mas eu vou tentar”:

     Ainda não pude ler todos os livros acima, mas as capas já me conquistaram. Podem ser fofas e com um ar infantil (Ex: Minha Vida Fora de Série, Radiante) ou simples, porém, carregando um significado importantíssimo para a história (Ex: Jogos Vorazes).
     Deixo o meme livre para quem quiser responder, também quero saber o que vocês acham das capas literárias. 
                                                                                                 
                                                                                                     Beijos e até a próxima! ;)
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