sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Resenha - A Esperança, de Suzanne Collins

Título Original: Mockingjay
Ano de Publicação: 2010
Páginas: 421
Editora: Rocco
Nota: 95/100

A primeira vez que escrevi sobre esse livro estava bem abalada. E eu nunca tinha ficado assim após terminar uma série. Já dá para imaginar o que virou a resenha... Então, semanas depois, voltei e dei uma consertada básica nos trechos com visíveis “excessos emocionais”. Agora que meses e meses se passaram, não altero mais nada além de acrescentar: se você ainda não leu Jogos Vorazes e Em Chamas, pode ler tranquilamente o texto abaixo.

Ao ler A Esperança, eu estava feliz, triste, alegre, nervosa, chateada e esperançosa. E por trás de tudo que deixou não só eu como muitos outros leitores assim, o terceiro livro trouxe ainda mais clara certa mensagem. Como os seres humanos são absurdamente mais perigosos que esses monstros dos livros de fantasia. Não é uma frase que combine muito com o título traduzido do livro, é verdade. Para ser sincera, passei o livro inteiro tentando encontrar uma pontinha de esperança nessa realidade tão violenta, trágica e cruel. Se eu encontrei? É, quem sabe.

Katniss Everdeen adquire um papel importantíssimo para toda a população de Panem e se torna o centro das atenções, se é que já não era antes. Enfim! Eu gosto de narrações em 1ª pessoa, mas acontece que Katniss estava um pouco confusa em várias partes. No lugar dela, eu também estaria. Certamente. Até pior. Vai saber... Depois de tudo que nossa querida protagonista passou, só de estar viva dois anos depois já é uma grande vitória. Se bem que não teria como ela não sobreviver, afinal, é a narradora do livro.

A Esperança é um livro cruel. Não finaliza a série da maneira mais feliz de todos os tempos, mas dá para entender e suportar. Quem lê, precisa estar preparado. Mortes de muitos personagens são desnecessárias e tão rápidas e brutais que nem dá tempo de se emocionar.
“Não tenho mais nenhum compromisso com aqueles monstros chamados seres humanos. Eu mesma me desprezo por fazer parte deles. Acho que Peeta tinha certa razão quando disse que poderíamos destruir uns aos outros e deixar que outras espécies decentes assumissem o planeta. Porque há algo significativamente errado com uma criatura que sacrifica as vidas de seus filhos para resolver suas diferenças. Para onde quer que você se vire, você enxergará esse tipo de visão de mundo. Snow pensava que os Jogos Vorazes eram uma forma de controle eficiente. [...] Mas no fim, a quem tudo isso beneficia? A ninguém. A verdade é que viver num mundo onde esse tipo de coisa acontece não traz benefícios a ninguém.” (pág.405)

A frase da contracapa resume tudo o que quero escrever sobre o romance da história: "[...] primorosamente orquestrado e inteligente”. De certa forma, praticamente me coloquei no lugar do Peeta para compreender o que ele passou e fico realmente feliz por ele ter aprendido a reaprender. Era assim que eu queria que terminasse. Mas não era bem assim que eu imaginava. Fazer o quê, né? Tô feliz, acho.

A trilogia Jogos Vorazes não mudou minha vida, mas com certeza, marcou o ano de 2012. Porque pode crer que aconteceram muitas coisas esse ano que não teriam acontecido caso eu não conhecesse essa série. E pensar que minha primeira impressão foi que a história estava relacionada com “Jogos Mortais”...

P.S.: Adaptação Cinematográfica –> A Esperança será dividido em duas partes e as datas de lançamento já foram divulgadas. Parte 1: 21 de novembro de 2014 / Parte 2: 20 de novembro de 2015 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Abram as cortinas!

Google Imagens
Olá! Sábado eu fui ao teatro. Há bastante tempo eu não ia ao teatro por livre e espontânea vontade. Se não me engano, a última vez foi para assistir a encenação da Paixão de Cristo. Em 2009. É, já tem um tempinho. Dessa vez, era a estreia de uma peça infantil. De alguma maneira, minha mãe ficou sabendo da existência do espetáculo e lá estávamos nós. Além dela, duas crianças me faziam companhia. Uma delas, aliás, não se recordava de ter ido ao teatro, talvez porque nunca tenha ido. E mesmo com a pequena divulgação, havia um número considerável de pessoas na plateia.

Sinceramente, creio que muitas pessoas deixam de aproveitar os eventos culturais da cidade por pura falta de divulgação, excetuando essas peças com atores globais que aparecem por aqui e que o preço do ingresso é um “pouco”... elevado. Na região Sul-Sudeste do país a situação deve ser diferente. Talvez seja a informação que não chegue às pessoas ou muitas delas que realmente não se dispõem a prestigiar a cultura local. Só acho que todo mundo deveria ir ao teatro por livre e espontânea vontade alguma vez na vida. É como ir ao cinema. Só que para assistir um filme “ao vivo”.

Por mais simples que fosse o cenário ou o enredo, percebia-se que o elenco estava fazendo aquilo porque gosta e os espectadores pareciam estar gostando também. Foi bom. Minhas companheiras adoraram e só de vê-las saindo do teatro comentando, rindo e relembrando as cenas, já valeu todo o espetáculo.

Vocês costumam ir ao teatro? Qual a última peça que assistiram? Comentem! *-*
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