
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 504
Editora: Rocco
Nota: 100/100
Páginas: 504
Editora: Rocco
Nota: 100/100
Caso alguém me pergunte quando
Divergente passou a assumir a incrível primeira colocação ou prioridade máxima
elevada ao quadrado na minha humilde lista de “livros a serem lidos
urgentemente”, não saberei responder. Apenas lembro-me que conheci o livro no
início do ano em algum lugar deste extenso mundo cibernético. Se o fato de eu
estar loucamente atrás de distopias após ter lido Jogos Vorazes contribuiu? HA
HA HA Faça-me rir! É claro que... sim.
Beatrice Prior, 16 anos, a população
de Chicago dividida em 5 facções e uma escolha. Se você já gosta desse gênero
literário, sugiro que saiba apenas disso antes de ler a história. A sensação de
não saber o que vem pela frente deixa o livro ainda melhor. Agora se você já
sabe mais do que deve, seria interessante se lesse logo para não se decepcionar
e a história acabar não provocando o mesmo efeito que provocou em mim.
Realmente, eu não tinha a menor ideia do que ia acontecer.
A sociedade criada pela Veronica
não parece ser tão real assim, mas foi muito bem pensada. Valorizar uma virtude
e esquecer as outras como se o ser humano pudesse ter apenas uma qualidade é
interessante de se observar. De início, esperava algum tipo de ameaça externa
porque, como a própria sinopse diz, Tris vive em “uma sociedade aparentemente
perfeita”. É aí que me pergunto: “Apenas Chicago está assim? E o restante do
país? E o restante do mundo?”
Jeanine Waters é uma das minhas
personagens preferidas, arrisco dizer. A questão é que os típicos vilões que só
mandam e na verdade, são seus assistentes que fazem todo o trabalho são
cansativos. Com a Jeanine é diferente... Convenhamos que ela usa a inteligência
de uma forma não tão ética, “--- [...] mas, de qualquer forma, é incrível." Para ser sincera, de todos os personagens, não gostei apenas de três. E isso
é algo completamente errado porque se apegar é um tipo de ação que você não
deve ter em livros como esse.
Perigos, ameaças, ação,
competitividade ao extremo, vidas em jogo não, eu não tô falando de JV! e
no meio disso tudo, romance. Quando ele
apareceu pela primeira vez, eu sabia que era
ele. Afinal, quem não sabia? Algo na atmosfera da situação deixava claro.
Acontece que esse romance se desenvolve de uma maneira tão rápida e ao mesmo
tempo, tranquila, simples e quem sabe, até cômica. E o melhor: não temos um
triângulo amoroso no meio da história.
“Coragem, coragem/ O contrário do
medo/ Coragem, coragem/ A força que carrego comigo”. Pausa para a música nostálgica
do Cocoricó. Pausa para entrar em outro ponto digno de ser comentado: coragem e medo. Dois sentimentos que
são muito bem colocados em Divergente. Um é o contrário do outro, como diz a
música. Porém, sem medo, não há coragem
e sem coragem, não há medo. Tris em vários momentos arrisca sua vida indo na
lógica do “qual o problema em fazer isso?” ou “ahh, o pior que pode acontecer é
eu morrer”. Para os ousados de nascença, a recomendação de não fazer o que
certos personagens desse livro fazem é altamente válida. Mas por que não ser
audaciosa de vez em quando? digam isso a mim na beirada de um foguete,
prestes a pular da estratosfera e logo mudarei de ideia
Tudo depende da forma que você trabalha a sua coragem.
Para ser altruísta, esperto, amigo ou honesto é necessário coragem. Tudo
depende da forma que você trabalha o seu medo. Afinal, até para se tornar um
sem-facção é preciso ser corajoso.
E aí, vc gostou dele mais do que de JV? (eu sim.-qqq)
ResponderExcluirTambém fiquei com essa dúvida - como está o resto do país? Se bem que tem aquela coisa da cerca e tal--estão mantendo as pessoas dentro ou o resto de fora?
Não vejo a hora de continuar com Insurgente!
SÓ por conta da protagonista, eu fico com Divergente. JV é muito especial para ser desclassificado. Humpf!
ExcluirOlha só, Insurgente já será lançado esse ano! :D
Quatro <3
ResponderExcluirDivergente está na minha fila de leitura! Quero muito lê-lo, todo mundo tem elogiado bastante. Adorei a resenha (:
ResponderExcluirBeijo:*
Naty.