segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retrospectiva Literária 2012

We Heart It
2007 e 2012: os anos que mais li em toda a minha vida. Não tenho a mínima ideia de quantos foram no primeiro, já que passei por aquela fase de todo dia pegar um livro na biblioteca do colégio e como eles, na maioria das vezes, eram bem curtinhos, deu para ler bastante nesse ano. Agora, por que estou falando das leituras de cinco anos atrás mesmo?

Nesse ano, continuei o que havia começado no final do ano passado. É a mais pura verdade que os blogs literários influenciaram muito assim como o Clube do Livro de Goiânia, criado há pouco tempo considerando o número de goianos leitores que surgiram por lá. E claro, ter um grupo de bookaholics dentro de sua própria sala de aula é outro fator muito importante, tanto é que até fizemos um amigo secreto literário! E é por tudo isso que resolvi escrever minha retrospectiva literária de acordo com as “perguntas” que encontrei no blog Entre Páginas de Livros. Vamos lá!

(irei acrescentar comentários porque... preciso acrescentar comentários.)
Retrospectiva literária 2012
Do meu ponto de vista e dos livros que eu li

·   Livros lidos: 40 (primeiro ano que contei!)
·   Melhor livro lido no ano: A Vida em Tons de Cinza
·    Pior livro lido no ano: Melhores contos de Bernardo Élis (desculpe-me único autor conterrâneo do ano)
·    Melhor saga: Jogos Vorazes
·    Melhor Distopia: Divergente
·    Melhor Série: Harry Potter (comecei a ler os livros esse ano, só para constar)
·    Livro mais tocante: A Vida em Tons de Cinza (você por aqui de novo? Merecidamente!)
·    Livro mais engraçado: Crônica Brasileira Contemporânea (não que eu tenha gargalhado lendo, mas algumas crônicas são divertidas)
·    Melhor suspense: Eu Sei O Que Você Está Pensando (será porque foi o único?)
·   Autor destaque: Ruta Sepetys
·   Melhor romance nacional: Fazendo Meu Filme 4
·  Melhor livro de fantasia: O Herói Perdido
·   Livro que me surpreendeu: A Esperança
·  Personagem do Ano: Lina Vilkas
·   Livro que mais aguardei: Jogos Vorazes (aguardado porque passei bons meses desejando loucamente)
·   Melhor livro nacional: Capitães da Areia (como já falei de FMF...)
·   Abandonei: Nenhum! \o/
·   Livro mais viciante: Fazendo meu filme 4
·   Melhor livro de romance Internacional: Delírio
·   Melhor autor(a) brasileiro(a): Paula Pimenta
·   Melhor Autor(A) Internacional:  Veronica Roth (como já falei da Ruta...)
·   Editora destaque: Arqueiro  

Os 5 melhores de 2012

5 - Em Chamas, de Suzanne Collins – Editora Rocco
Mesmo tendo ficado guardado por quase um mês na estante, o segundo livro da série Jogos Vorazes foi uma ótima leitura. Muitos comentam que o início é lento e o final é melhor, mas eu mesma gosto do livro inteiro, com exceção da última frase que me deixou muito ansiosa por A Esperança.

4 - Fazendo Meu Filme 4, de Paula Pimenta – Editora Gutenberg
Um ótimo final para série! Ainda que meu favorito seja o terceiro, FMF 4 fechou a história perfeitamente. E o desenrolar até as últimas páginas então... A forma como o livro foi escrito também deixou tudo mais interessante e “viciante”. O ritmo era 200 páginas por dia e olhe lá!

3 - Jogos Vorazes, de Suzanne Collins – Editora Rocco
2012 começou e Jogos Vorazes era o livro loucamente desejado por mim. Eu me declarava fã da série sem mesmo ter lido e espalhava para todo mundo a novidade. Depois, veio o medo de ler e não ser tudo isso... Para quê? O trailer continuaria sendo. Felizmente, foi tudo isso e mais um pouco. E é por isso que ele é o 3º colocado dessa lista.

2 - Divergente, de Veronica Roth – Editora Rocco
Pensei, pensei muito se Divergente deveria estar à frente de Jogos Vorazes e cheguei à conclusão que sim. Eu gosto muito das duas histórias, mas quando chega no quesito “protagonista” eu fico com a Tris. Eu admiro a força e coragem da Katniss (disse isso na resenha), mas me identifiquei muito mais com Beatrice e isso contribuiu para eu gostar tanto. Quanto aos “pares românticos” das duas, ainda estou em dúvidas! kkk :s

1- A vida em tons de cinza, de Ruta Sepetys – Editora Arqueiro
Lindo, tocante, triste, verdadeiro, emocionante... Favorito. Simples assim. É um tanto quanto incomum identificar-se com a história e com os personagens logo na primeira página e foi exatamente isso que aconteceu. Além do mais, ter um simples e-mail respondido pela autora no mesmo dia que foi enviado fez com que eu gostasse ainda mais de tudo que envolve a história. Tudo indica que será a segunda resenha do ano. ;)

P.S.: Sim, eu reparei que no Top 5 só temos autorAs.

Assim, encerro meu ano literário. O primeiro foi Aventuras na Escuridão e o último A Culpa é das Estrelas e tanta coisa aconteceu entre a leitura desses dois livros... Espero que 2013 seja ainda melhor para vocês, para mim, para todos nós. Recheado de conquistas, realizações e alegria porque os obstáculos irão aparecer, tenham certeza. Mas se você estiver atento(a) para passar por eles, tudo ficará bem logo depois.

Fiquem com Deus! Comemorem muito essa noite e até ano que vem!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Resenha - Divergente, de Veronica Roth

Título Original: Divergente
Ano de Publicação: 2012 
Páginas: 504
Editora: Rocco
Nota: 100/100

Caso alguém me pergunte quando Divergente passou a assumir a incrível primeira colocação ou prioridade máxima elevada ao quadrado na minha humilde lista de “livros a serem lidos urgentemente”, não saberei responder. Apenas lembro-me que conheci o livro no início do ano em algum lugar deste extenso mundo cibernético. Se o fato de eu estar loucamente atrás de distopias após ter lido Jogos Vorazes contribuiu? HA HA HA Faça-me rir! É claro que... sim.

Beatrice Prior, 16 anos, a população de Chicago dividida em 5 facções e uma escolha. Se você já gosta desse gênero literário, sugiro que saiba apenas disso antes de ler a história. A sensação de não saber o que vem pela frente deixa o livro ainda melhor. Agora se você já sabe mais do que deve, seria interessante se lesse logo para não se decepcionar e a história acabar não provocando o mesmo efeito que provocou em mim. Realmente, eu não tinha a menor ideia do que ia acontecer.

A sociedade criada pela Veronica não parece ser tão real assim, mas foi muito bem pensada. Valorizar uma virtude e esquecer as outras como se o ser humano pudesse ter apenas uma qualidade é interessante de se observar. De início, esperava algum tipo de ameaça externa porque, como a própria sinopse diz, Tris vive em “uma sociedade aparentemente perfeita”. É aí que me pergunto: “Apenas Chicago está assim? E o restante do país? E o restante do mundo?”

Jeanine Waters é uma das minhas personagens preferidas, arrisco dizer. A questão é que os típicos vilões que só mandam e na verdade, são seus assistentes que fazem todo o trabalho são cansativos. Com a Jeanine é diferente... Convenhamos que ela usa a inteligência de uma forma não tão ética, “--- [...] mas, de qualquer forma, é incrível." Para ser sincera, de todos os personagens, não gostei apenas de três. E isso é algo completamente errado porque se apegar é um tipo de ação que você não deve ter em livros como esse.

Perigos, ameaças, ação, competitividade ao extremo, vidas em jogo não, eu não tô falando de JV! e no meio disso tudo, romance. Quando ele apareceu pela primeira vez, eu sabia que era ele. Afinal, quem não sabia? Algo na atmosfera da situação deixava claro. Acontece que esse romance se desenvolve de uma maneira tão rápida e ao mesmo tempo, tranquila, simples e quem sabe, até cômica. E o melhor: não temos um triângulo amoroso no meio da história.

“Coragem, coragem/ O contrário do medo/ Coragem, coragem/ A força que carrego comigo”. Pausa para a música nostálgica do Cocoricó. Pausa para entrar em outro ponto digno de ser comentado: coragem e medo. Dois sentimentos que são muito bem colocados em Divergente. Um é o contrário do outro, como diz a música.  Porém, sem medo, não há coragem e sem coragem, não há medo. Tris em vários momentos arrisca sua vida indo na lógica do “qual o problema em fazer isso?” ou “ahh, o pior que pode acontecer é eu morrer”. Para os ousados de nascença, a recomendação de não fazer o que certos personagens desse livro fazem é altamente válida. Mas por que não ser audaciosa de vez em quando? digam isso a mim na beirada de um foguete, prestes a pular da estratosfera e logo mudarei de ideia

Tudo depende da forma que você trabalha a sua coragem. Para ser altruísta, esperto, amigo ou honesto é necessário coragem. Tudo depende da forma que você trabalha o seu medo. Afinal, até para se tornar um sem-facção é preciso ser corajoso.  

sábado, 29 de dezembro de 2012

Fique mais um pouco, 2012!

Esse ano teve início ‘livre, leve e solto’. Eu não tinha nenhum grande projeto em mente. Só queria curtir o restante das férias e começar mais um ano escolar. Como sempre fiz. Já de antemão é bom avisar que a intenção inicial não é escrever uma retrospectiva. A verdade é que nas últimas semanas, percebi que não estou especialmente animada e contente com o término desse ano. E expressar isso em palavras talvez seja a melhor maneira de compreender o motivo.

Se eu pudesse definir 2012 em uma palavra, seria aprendizado. Tudo bem que todo ano eu digo que aprendi muito mais do que no ano anterior e é a mais pura verdade, com todo mundo. Com o tempo você cresce, aprende, vive. Mesmo assim, 2012 continua sendo importante. Para começo de conversa, em certa época, eu tinha medo de quando esse ano chegasse. Não é complicado entender o porquê. Para facilitar, começou no período de lançamento do filme 2012. A menina de 11 anos pensava “Nossa! Se fizeram até um filme sobre isso, é porque vai mesmo acontecer!”. Um fato que à 00:00 do dia 21/12/12 me fez rir ao ser relembrado.

É como se, nesse último mês, eu vivesse na tal da “zona de conforto”. E quando 2013 surgisse no horizonte seria a hora de mudar isso. Durante esses doze meses, eu tentei decididamente “participar” mais, como diria o Charlie. E adiantou. Fiz muitas coisas que provavelmente não teria feito anos atrás, mas ainda não acho que é suficiente. Tudo indica que em breve o verbo “tentar” será forçado a sair da frase acima. Já tentei demais, chegará a hora de começar para valer.

Para o ano que vem... Uma viagem programada logo nos primeiros dias (comum para muitos, não para mim!), um novo colégio e uma nova etapa: Ensino Médio. Estou animada, talvez não preparada. E deve ser por isso que eu queira continuar no meu cantinho, quieta, camuflada, porém, atenta. Mas isso não durará para sempre. É melhor que tudo mude aos poucos antes que tudo mude bruscamente. Só espero em uma manhã dessas, acordar pronta: para o que tiver de enfrentar.

P.S.: Post para a categoria dos pessoais até demais. Se você leu até aqui, significa que ele foi publicado e se ele foi publicado, parabéns para mim! Eu não iria fazer isso como também não queria deixá-lo guardado, esquecido. Está aqui porque ficaria feliz caso alguém lesse e se identificasse. Tem horas que encontrar-se em algum texto é o que mais precisamos. Não é mesmo?

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Resenha - Estilhaça-me, de Tahereh Mafi

Título Original: Shatter Me
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 304
Editora: Novo Conceito
Nota: 85/100

Desde o lançamento, eu estava intrigada a ler Estilhaça-me. Primeiro, pelo enredo da história; segundo, pelo ar distópico; depois pelo título e por último, a capa. Eu não consigo gostar de capas assim.  Quando fiquei sabendo que a Tahereh Mafi estaria na FLIT então... No final de tudo, não viajei para Palmas nas férias, não conheci a autora e só agora fui ler o livro. É a realidade da vida.

Juliette Ferrars é nossa protagonista e como narra na primeira frase do livro, está aprisionada a 264 dias em um cubículo de 1,48 m² solitária e esquecida. Até que recebe um companheiro de cela e as coisas começam finalmente a mudar. Juliette tem um dom e para a sociedade, é considerada um grande perigo, pois carrega alguns acidentes no seu passado. Mas há alguém interessado em conhecê-la melhor e se aproveitar de seu poder, ainda que seja para o mal.

Eu gostei do livro! Esperava muito mais, é verdade. O início é um pouco cansativo, pois nós só sabemos o que a Juliette sabe e nessa parte, ela não tem conhecimento de onde está, por quanto tempo ficará lá, por que recebeu um companheiro de cela. Ela só sabe por que está em um hospício: por conta de seu dom ou maldição. A narrativa poética, metafórica, lírica e outros adjetivos do tipo pode ser muito chata se você estiver lendo o livro com pressa. Então, essa é a minha dica: leia Estilhaça-me tranquilamente, prestando atenção em cada frase, cada pensamento.

Sabe aquela sensação de “Eu já li isso em algum lugar”? Senti isso várias vezes, mas pensando bem, creio eu que não é nada mais que a essência dos livros que se passam em um futuro de uma nação controlada por um governo opressor e coisas do tipo. Enfim, os capítulos curtinhos são ótimos, os personagens são muito bem construídos e eu adorei o James! Tá, ok. Sobre o romance, tenho a dizer que ele é bem intenso assim como o livro inteiro e é interessante acompanhar o jeito que ele foi se desenrolando.
“Passei minha vida dobrada entre as páginas dos livros. Na ausência de relacionamentos humanos, criei laços com as personagens de papel. Vivi amor e perda no meio das histórias enredadas na história; experimentei a adolescência por associação. Meu mundo é uma teia entrelaçada de palavras, amarrando membro a membro, osso a tendão, pensamentos e imagens todos juntos. Sou um ser composto de letras, uma personagem criada por frases, um produto da imaginação fabricado por meio da ficção.” (pág. 65/66)
É bom conhecer os fatos junto com a Juliette porque assim as surpresas são ainda maiores. Admiro a bondade presente na personalidade dela porque ela conseguiu administrar seu dom. Pode crer que muita gente por aí sairia tocando aqueles que não gosta. E com Juliette não é assim. Ela sofreu e tem vários motivos para sair descontando em todas as pessoas que algum dia, já a maltrataram. Porém, ela meio que entende isso tudo e no fim, fico feliz por ter conseguido encontrar... o que encontrou. 

Estou realmente curiosa para ler a continuação, ainda há várias perguntas sem respostas. Unravel Me será lançado em 05 de fevereiro de 2013 nos EUA. E... Destroy Me (o livro 1,5 da série) será lançado no início de 2013 no Brasil e a tendência é que a Novo Conceito comercialize apenas em versão digital. :/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Selinho - Laço de Incentivo à Leitura

Oi! Tem tanto, tanto tempo que não respondo um selinho/meme/tag (alguém me explica qual é a diferença?) aqui no Castanha. Porém, hoje trago um bem simples que a Alline do blog Books e Desenhos me enviou. Obrigada!
Regrinhas
- Indicar 10 blogs.
- Avisar aos blogs escolhidos.
- Colocar a imagem no blog para apoiar a campanha.
- Responder a pergunta: Qual livro você indicaria para uma pessoa começar a ler?

Nunca é tarde para ser feliz, isto é, começar a ler. Porém, suponhamos que eu esteja dando uma dica de leitura para uma criança. Nesse caso, eu indicaria todos os livros da Coleção Vagalume Júnior ** porque foi por meio deles que eu comecei a ler... para valer.

Agora, estamos falando com uma garota daquelas que pensa e fala de tudo, menos de literatura. Fazendo Meu Filme nela! Leitura fácil, rápida e com altas chances de identificação.

Ai, só mais um! Eu indicaria Jogos Vorazes para qualquer idade (talvez não para menores de 10 anos) porque mesmo sendo um pouco mais complexo do que as dicas acima, sugere uma reflexão interessante e reúne tudo o que uma boa história costuma conter.

Eu sei que a pergunta é “qual” livro indicaria e não “quais”, mas acontece que é um para cada faixa etária, sabe? ~ Sim, considerem isso como uma tentativa de explicar o fato de eu não conseguir escolher apenas um.~

10 blogs (indiquei só 9. Aô, atenção!)

E se você, pessoinha que teve seu blog indicado, já respondeu a pergunta, deixe o link nos comentários para que eu possa ler também. J

domingo, 9 de dezembro de 2012

Resenha - Ressurreição, de Machado de Assis

*

Título Original: Ressurreição
Ano de Publicação: 1872
Páginas: 168 *edição atualizada*
Editora: FTD
Nota: 50/100

O abandono de leituras é um tipo de coisa que eu considero cruel. Tudo bem, há muitos livros bons para serem lidos e o tempo é curto, mas é bom dar uma chance para todos, não é mesmo? Ele pode acabar melhorando no final. Acontece que Ressurreição é um livro que eu abandonaria facilmente se estivesse lendo por conta própria. Nada contra Machado de Assis, eu até tenho uma vontade antiga de ler outro livro dele, mas... Narrativa complexa mais uma vez complicando minhas leituras. Eu estou à procura de um livro antigo realmente BOM. Dizem que quanto mais você lê livros assim, mais se acostuma com a narrativa característica da época e tudo se simplifica. Então, aí está a solução: Ler. Livros. Antigos.

Félix é um médico solteiro de 36 anos que se tornou um desacreditado no amor por conta de sua exagerada desconfiança oriunda de uns traumas passados. A possível ressurreição do coração do médico aparece quando ele conhece Lívia, uma jovem viúva romântica e fiel. Rio de Janeiro, tempo do Império, ótimo cenário para um romance eterno ou não.

A história acontece mais ou menos no intervalo de um ano, desconsiderando o epílogo. Tudo começa na manhã de Ano-Novo quando a aura de vida nova que o primeiro dia de janeiro traz surge na vida de Félix e ele resolve romper o relacionamento com Cecília. Não antes de ser convidado por Viana, amigo e irmão de Lívia, para um jantar na casa do coronel.
"Dispondo de todos os meios que o podiam fazer venturoso, segundo a sociedade, Félix é essencialmente infeliz. A natureza o pôs nessa classe de homens pusilânimes e visionários, a quem cabe a reflexão de poeta: "perdem o bem pelo receio de o buscar".
Sinceramente, estava esperando um final óbvio e me surpreendi um pouco. Isso fez metade da leitura valer a pena. Gostei bastante da maneira madura com que Lívia agiu em certos momentos. Ressurreição foi o primeiro livro que li de Machado de Assis e sinceramente, não queria ter começado com esse. Ainda tenho esperança de gostar mesmo de uma história dele.

P.S.: Esse ano, Ressurreição completou 140 anos desde que foi lançado. É, já tem um tempinho...
*Acreditam que eu não encontrei uma foto sequer da edição que realmente li? Humpf!

Vocês já leram alguma obra de Machado de Assis? Se sim, qual? A vontade antiga que eu citei no início é de ler "Dom Casmurro". Eu não perdi um capítulo de "Capitu", aquela minissérie que passou na Globo em 2008. Acho que foi lá que comecei a me apaixonar por trilhas sonoras. :)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

5 dicas práticas de organização

Não tem tempo de se organizar? Organize-se e tempo terá.
Hoje me perguntei se sou ou não sou organizada. Parece uma pergunta muito simples, não é? Parece. Observando meu lado do guarda-roupa ou os materiais escolares ou a caixa de entrada do e-mail: “Uau, quanta organização.” Agora se tiro os olhos da tela do computador e presto atenção ao redor, independentemente do cômodo em que esteja... É, a situação muda um pouquinho. Viram? São circunstâncias diferentes e a única conclusão é a de que gosto de ver as coisas organizadas, o único problema é deixá-las organizadas. É assim com todo mundo, acredito.

A organização é importante para tornar sua vida mais simples e prática. Como sabemos, tudo em excesso faz mal, mas quem tem o mínimo de organização deixa de se preocupar com diversas coisas e consequentemente, tem um cotidiano mais tranquilo. Planejar, traçar metas e pontuar objetivos é necessário, mas o bom mesmo é fazer tudo na medida certa e sempre que puder, “organizar um imprevisto”. Assim, você planeja da mesma maneira que se surpreende com algo bom que não estava planejado e ainda sobra tempo para ser mais feliz.

1. Deixe de comprar coisas desnecessárias
É verdade que,na hora da compra, tal objeto é muito necessário. Porém, tenha certeza disso. Quanto mais comprar, mais coisas você terá espalhadas por aí, ou seja, mais bagunça.

2. Antecipe sempre que puder
Tem algum compromisso importante amanhã? Então, arrume tudo o que precisa hoje. Simples assim.

3. Valorize seu lar-doce-lar
Em outras palavras, ame o que é seu. Quem ama, cuida. Portanto, perceba como é prazeroso organizar o seu cantinho e assim, arrumar a bagunça fica até divertido.

4. Faça coisas simples e rotineiras antes das mais demoradas
Tenho feito isso há algum tempo e têm dado certo. Por exemplo: depois de estudar por muito tempo, resolvo escrever. Porém, me obrigo a fazer isso apenas depois de tomar banho, escovar os dentes e dar uma ajeitadinha no quarto. O segredo é intercalar as atividades que exigem maior dedicação com aquelas feitas no “automático”.

5. Vá e faça!
Dica do meu professor de Química (ou melhor, da mãe dele). Resumindo: você não vai conseguir organizar nada se sempre deixar para depois.

Testes virtuais costumam ser muito vagos, mas como foi por meio dele que surgiu a inspiração para escrever esse post, aqui está: Você é organizado? ~façam e me contem o resultado nos comentários~
Meu resultado: Bagunça e ordem na medida certa. Você é organizado o bastante para não cair no caos, mas também abre espaço para imprevistos e espontaneidade no dia-a-dia.
Outro link muito interessante que encontrei nas minhas andanças pelo mundo virtual: 30 dicas de organização essenciais para a sua vidaAliás, esse blog tem muitos outros bons artigos sobre esse tema. Vale a pena conferir.
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